Se 2020 foi um ano assustador e de preocupações por motivos mais que óbvios, 2021 é o ano para “arrumar a casa” – expressão que não é nenhum exagero. Basta lembrar o caos em março do ano passado, quando surgiram diversas medidas para evitar a proliferação do vírus, incluindo lockdown e isolamento social.
Foi neste momento que explodiu o home office, medida demandada por gestores e empresários para preservar sua equipe e manter seus negócios com foco na prevenção até que vacinas e tratamentos já estejam sendo aplicadas:
“O home office é a maneira que muitas empresas encontram para dar continuidade aos negócios e minimizar o impacto na operação durante as incertezas de 2020. O modelo funcionou muito bem em casos como os de algumas cidades que decidiram fazer lockdown de tempo em tempo, então manter o modelo home office evitou o vai e vem dentro de muitos negócios” explica Renato Pádua, executivo de contas da CWBem.
O problema é que grande parte dos negócios não foi pensado para este formato, portanto esta mudança em tempo recorde não foi nada fácil. Se é impossível afastar todos os colaboradores – principalmente em operações fabris – por outro lado é possível minimizar a presença de algumas atividades mais administrativas:
“A empresa não vai conseguir fazer este mapeamento das áreas sozinho. Uma solução viável é a terceirização de atividades que compreendam o modelo de trabalho remoto, com projetos dimensionados que possam atender tanto às necessidades de transição do modelo tradicional de trabalho, quanto da implantação de uma operação nova desde seu início”.
Plano novo para 2021
Para construir um plano de home office não basta apenas mandar as pessoas ficarem em suas casas. É preciso criar um plano de ação analisando quais posições exigem que a pessoa esteja fisicamente e quais podem ser desenvolvidas, ao menos parcialmente, fora da empresa, e aquelas que podem migrar plenamente para a casa do colaborador:
“Com essas informações em mãos é possível pensar nas próximas etapas, como identificação de quem possui recursos, quais setores podem ser terceirizados e quais as ferramentas necessárias para exercerem suas funções” finaliza Pádua.