Logística reversa é mais que transportar embalagens vazias

 

Diversas soluções para embalagens têm apresentado soluções logísticas para o problema da distribuição. Existem projetos de embalagens fundamentais para o desenvolvimento de novos sistemas de distribuição, aproveitando as dimensões regulares, assim como soluções inovadoras criadas para reaproveitar embalagens que participam cada vez mais ativamente das atividades logísticas, impactando diretamente custos e no desempenho ambiental.

Diferente da crença geral, a logística reversa não se resume em levar caixas vazias do PDV para a fábrica, mas, trata da recuperação e reciclagem de contêineres, embalagens e resíduos perigosos – bem como processos de devolução de estoque em excesso, devoluções de produtos por clientes, produtos obsoletos e estoques sazonais.

Para Renato Pádua, Gerente Comercial da CWBem, a prática, inclusive, contribui decisivamente para os lucros da indústria:

“É fundamental criar sinergia no fluxo de entrada e saída. Evidente que a magnitude e o impacto da logística reversa diferem dependendo da indústria e dos modos de distribuição escolhidos, mas, fica claro que a tem um peso significativo na economia da empresa, incrementando uma receita antes perdida ao resultado financeiro, e garantindo uma imagem positiva perante a sociedade.“

Principais tipos de logística reversa no Brasil
Logística pós-consumo
Este canal de distribuição da logística reversa consiste no retorno de produtos já consumidos ou que estão chegando no vencimento da data de validade. As empresas utilizam para o retorno de embalagem descartável, priorizando apenas a reciclagem dos materiais.

Logística reversa pós-venda
Outra modalidade relacionada à devolução de produtos que não atenderam as expectativas dos clientes. Produtos com defeitos, pedido enviados de maneira incorreta e arrependimento da compra são algumas das origens desta devolução. A empresa simplesmente recupera o produto fazendo o seu recolhimento e reaproveitado para uma nova venda.

Leilão
Este é uma nova categoria de canal de logística reversa em que a empresa consegue lucrar com a venda do resíduo. Materiais descartados como livros, móveis, equipamentos eletrônicos e até mesmo veículos podem ser leiloados, evitando o descarte incorreto dos resíduos.

“Se a empresa não tem uma visão estratégica sobre logística reversa, é possível que encontre problemas em um futuro próximo. A terceirização personalizada direciona esforços para garantir este fluxo, com reduções significativas nos custos logísticos” completa Pádua.