Peças sobrando na produção é problema no Plano de Controle da Produção

 

A rotina de uma indústria exige sincronia perfeita na gestão interna que envolve a movimentação de uma uma série de peças, para se chegar a estrutura final do produto. Mas quando uma fábrica tem insumos sobrando na linha de produção, por exemplo, estamos diante de um cenário de investimento engessado.

Pode ser uma aquisição exagerada causada por um valor de compra muito baixo ou a falta de conhecimento do volume de produção e de saída ao mercado que tenha gerado o volume extra de estoque – situação que não aconteceria se estivesse em vigor um Plano de Controle da Produção (PCP).

Qualquer negócio precisa ter um sistema de gerenciamento de recursos operacionais para todas as operações para evitar que situações como excesso de itens sobressalentes aconteçam:

“Temos valor agregado em bens dentro do planejamento da produção por meio de mensuração, monitorização e acompanhamento do que está planejado” explica Renato Pádua, Gerente Comercial da CWBem: “Os recursos para alcançar tais objetivos são previamente definidos nesta etapa de PCP, trazendo maior eficiência em todas as etapas de produção”

Ao criar um roteiro com previsão de necessidades de mercado, planejamento de matéria-prima e componentes, análise da capacidade de todas as instalações e manutenção de níveis de estoque, imediatamente os atrasos deixam de acontecer e o fluxo de investimento pode ser direcionado para setores que mais necessitam:

“O gestor de uma fábrica pode perceber quando há excesso de algum componente e com essa informação, fica claro que não há necessidade de adquirir mais do que está sobrando girando assim o estoque, sem ter que investir na aquisição de peças que estão sobrando.”

Quais os processos de um PCP
Para que o PCP (Planjeamento e Controle de Produção) seja eficiente, as empresas precisam ter conhecimento de mercado e de todas as suas flutuações no consumo. O maior equívoco é não estimar como será a demanda gerada por tendências, produtos concorrentes e mudanças no consumo:

“Tem que levar em consideração como está a mão de obra, o volume do estoque, unidades de um determinado produto que serão produzidas e questões internas de pessoal, como, horas extras”.

Na prática, o PCP precisa estar focado no estoque sem perder a relação com a programação de pedidos de reposição:

“O PCP requer conhecimento dos objetivos estratégicos, da demanda estimada, definição da utilização das máquinas e sua capacidade de produção, além  de conhecimento do perfil dos colaboradores” completa Renato.